Acne: causas, tipos de tratamentos e autoestima

Devido à alta incidência da acne na população brasileira, ela se torna um dos assuntos mais questionados no mundo da dermatologia. E por que essa incidência tão alta? Geralmente o quadro inicia-se na adolescência e na vida adulta
devido à produção de hormônios que estimulam o aumento de secreção pelas glândulas sebáceas. Além disso, outros fatores como alterações na barreira cutânea e do microbioma da pele associado a influência genética contribuem para a perpetuação do quadro. Bom, nosso estilo de vida tem impactado direta e indiretamente no aumento dos casos de acne. Estresse, alimentação rica em alimentos de alto índice glicêmicos e processados, intolerâncias alimentares, sedentarismo, poucas horas de sono, depressão, ansiedade, excesso de maquiagem, etc. Há um estímulo inflamatório constante, desencadeando ou agravando a acne naqueles pacientes que já são
predispostos. O mais importante diante desse quadro é procurar ajuda profissional. Além do diagnóstico correto, que engloba a percepção de qual o principal fator desencadeante naquele momento, é essencial entender o paciente como um todo. Tratamentos prévios realizados, rotina do paciente e a maneira que a pele ”reage” a essa inflamação são fatores essenciais de serem conhecidos e entendidos, para que então desenvolvamos um plano de tratamento específico para o paciente.

A causa das doenças crônicas geralmente são multifatoriais por isso o tratamento também necessita ser abordado em múltiplos alvos. Olhar integrativo: genética, epigenética, estilo de vida, saúde mental, emocional e espiritual. A escolha do tratamento Tópico para acne vai variar de acordo com a gravidade do quadro. Entre as opções estão o uso de substâncias de limpeza de pele, hidratantes, medicações que controlam a produção de gordura da pele – dentre eles: os ácidos e os retinóides, substâncias calmantes e hidratantes, fármacos antibacterianos, terapias
hormonais e o uso da isotretinoína para casos mais graves ou persistentes e resistentes.

Associados a mudanças de hábitos nutricionais, com redução de açúcares, carboidratos e de lácteos em geral, etc. O primeiro passo é a educação do paciente sobre a doença, sua própria pele, além de orientações específicas e individualizadas sobre como lidar com ela. As práticas clínicas e decisões sobre o tratamento são sempre personalizadas porque deve considerar o histórico do paciente e as características de sua pele, inclusive quanto à cicatrização. A boa notícia é que, de modo geral, caso o paciente siga as instruções médicas, o resultado é positivo e o tratamento pode levar ao desaparecimento dos sintoma

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