Muita gente não sabe, mas a cicatriz hipertrófica é aquela cicatriz que fica um pouco endurecida e
mais alta, ou grossa. Já a caracterização de queloide é quando o tecido cicatricial é extremamente
duro e isso ocorre fora dos limites da cicatriz. Muitas vezes, a cicatriz queloidiana causa desconforto, como prurido (coceira) ou dor.
Essas apresentações causam muito desconforto para a pessoa, especialmente para autoestima. É comum
que quem sofre com o problema tenha o histórico ou predisposição para a formação de queloides.
Para quem tem esse histórico, pode-se programar uma série de estratégias e tratamentos com produtos
tópicos, injetáveis e laser após uma cirurgia para que se minimize a chance de se fazer queloide.
Mas vale ressaltar que, por vezes, pessoas sem histórico de queloide também podem desenvolver cicatrizes hipertróficas em determinada região e não desenvolver em outras. Um exemplo é a região pré-esternal (no meio do tórax), na qual há uma maior predisposição a queloides, mesmo em pessoas que não tenham em nenhum outro local do corpo.
Há também o caso de pessoas que apresentam queloide espontâneo, ou seja, são pessoas que ao mínimo estímulo, como uma espinha, pelo encravado ou até um arranhão, podem desenvolver queloide.
Cabe destacar, ainda, que problemas na cicatrização, inflamação em pontos ou cortes que não tenham cicatrizado bem também são fatores que podem evoluir para cicatrizes hipertróficas mesmo em pessoas sem histórico ou tendência para seu surgimento.
Quando identificamos o causador e tratamos corretamente, ele diminui, não agrava e até pode desaparecer.
Está com o problema e precisa cuidar? Conte comigo para lhe auxiliar!
Por Dra. Flávia Maklouf
Dermatologia integrativa e estética,
CRM. 115.181
Clínica AngioSkincare
@flaviamaklouf.dermato
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