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Tania Moura explica sobre a cultura de empresas

“Construir e preservar uma cultura empresarial positiva tornou-se essencial para qualquer organização que quer ter sucesso. Desde atrair os melhores talentos até engajar colaboradores valiosos, é a espinha dorsal para cultivar um ambiente de trabalho efetivo e feliz. A cultura é definida por valores compartilhados e comportamentos das pessoas com as normas implícitas e explícitas que existem, pelos atributos que orientam as decisões que tomam, a forma como trabalham e como elas interagem umas com as outras, sendo um ativo valioso que impacta todos os aspectos da empresa. A cultura aparece na linguagem usada, nas expectativas que existem em torno de como as pessoas trabalham juntas e nas ações e comportamentos que são apoiados ou desencorajados. Nas organizações mais eficazes, a cultura apoia e impulsiona os objetivos e estratégias da empresa. As normas e expectativas – escritas e não escritas – ajudam as equipes a ter um desempenho que permite que a organização tenha sucesso”.

Maria Antonietta Russo e o significado do RH em essência

“Quando me perguntam o que significa ser RH de valor, qual o papel do RH, as características que o profissional deveria ter e como ser um agente de mudança em um contexto de forte evolução, levo em conta o meio em que a empresa atua, características organizacionais e sua cultura. Mas acredito que existam alguns elementos comuns e transversais a todas as organizações no “ser RH”. Quem escolhe seguir essa carreira deve ter interesse genuíno no bem-estar individual, coletivo e organizacional. Implementar políticas e processos que contribuam para o desenvolvimento e o reconhecimento das pessoas, com a convicção de que, ao se reconhecerem nos valores da organização e perceberem consistência e transparência, as pessoas se sentem mais engajadas a criar um laço afetivo, não só instrumental, que impacta virtuosamente nos resultados. Para uma verdadeira transformação é necessário ser exemplo, realizar com perseverança e ter coerência entre o que se diz e o que se faz. Entrar de cabeça no jogo”.

Simone Barbieri e os resultados do Eneagrama

“Num programa de formação das equipes de RH, tive a oportunidade de conhecer mais de perto o Eneagrama. Começamos, aos poucos, trazendo esse olhar para algumas equipes e grupos de lideranças e, mais uma vez, o que percebi foi a abertura de percepção das pessoas de que o outro tem crenças e valores diferentes de mim. Lembro-me de um líder que me perguntava “Por que o fulano age desta forma? Por que isso é tão importante para ele?” Com o Eneagrama, ele pode entender que o que move cada um dos tipos e impulsos tem uma base diferente e o que é tão importante para uns, pode ser sinal de fraqueza para outros. Uma das principais angústias dos líderes era não conseguir ter uma metodologia para “classificar” suas equipes nos tipos do Eneagrama para saber como gerenciar e dar feedback a cada um. E esse para mim é um dos grandes diferenciais do Eneagrama. Ele não é um sistema de tipificação das pessoas. É muito mais um sistema de valores, e que somente a própria pessoa pode se identificar e se ‘autoclassificar’. É sim um mecanismo profundo de autoconhecimento, que gera reflexões sobre escolhas, armadilhas e mecanismos de ação e reação, para podermos acessar a melhor versão de nós mesmos”.

Letusa Albuquerque evidencia os valores no mundo corporativo

“VALORES, a única convicção aqui é que para o bem ou para o mal, as nossas premissas devem ser praticadas. Para exemplificar a importância de uma cultura sólida (fala e prática alinhadas) vamos apresentar um outro contexto: suponhamos que uma empresa que tenha como um de seus valores a transparência passe a demonstrar em sua tomada de decisão algo contrário ao seu valor; como a não aplicação de uma de suas políticas de RH. Que tipo de mensagem ela passaria? Que cultura se revelaria? Seria uma atitude alinhada ao seu valor? Creio que seríamos unânimes em dizer que não, que qualquer mudança sem acordo prévio e por motivos torpes seria nada mais nada menos que um duplo homicídio, pois mataria a transparência e a política num só golpe”.

Trechos retirados do livro “Mulheres no RH Volume II”, Editora Leader

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