Grazielle Parenti foi além das expectativas da sua geração
“Cumpri com as expectativas para a minha geração, rompi com outras e espero romper outras mais. Vim de uma família de mulheres, na qual os homens eram os maridos, namorados e afins. Sendo assim, não havia temas de mulheres e de homens porque, à exceção de meu pai – que era bem tradicional –, eram somente as mulheres, mesmo, para fazer o que tivesse de ser feito.”
Ivanyra Correia se inspirou em sua avó
“Na minha vida, várias mulheres me inspiraram. A começar pela minha avó, que como concursada fez parte do primeiro quadro de funcionários do IRB (Instituto de Resseguros do Brasil). Além disso, ela participou da criação da Susep. Quem diria que muito tempo depois a sua neta assumiria como administradora, de diferentes empresas, junto à Susep! Para contextualizar, década de 40, uma gaúcha vivendo no Rio de Janeiro, divorciada e com três filhos.”
A família e Deus são os conselheiros da Janete Vaz
“Antes de conhecer a Deus, ainda criança, os meus conselheiros foram os meus pais. Além da formação dos meus valores, eu comecei a aprender sobre negociação ainda na infância, observando meu pai, Antônio, a negociar gado e lavoura no alpendre de minha casa, na fazenda. Aprendi com ele que precisamos honrar todos os nossos compromissos. Ele me dizia que “a sua palavra vale mais do que a sua assinatura”.
Magali Leite ensina o que é essencial para uma jornada profissional
“…Gostaria de incentivar três atributos fundamentais nessa jornada:
- A atitude ética: a disciplina de perseguir as melhores práticas em todas as esferas da vida;
- O aprendizado contínuo: é indispensável a curiosidade, a busca pelas tendências que nos permitam sobressair nos ambientes, a cada dia mais competitivos, seja como executivas ou como conselheiras;
- Generosidade e gratidão: mentorar quem nos procura e ser grato a quem continua nos apoiando. Ninguém chega sozinho aonde quer; reconhecer, retribuir e agradecer são fundamentais nessa jornada.”
Marly Parra lutou contra o machismo
“…Imaginem uma empresa extremamente masculina e machista. Na liderança e nas fábricas, só homens. As mulheres estavam limitadas à função de secretárias. Eu sofri muito preconceito nos primeiros meses. Era vista como a patricinha que veio do mercado de luxo. Loira, alta, magra, branca… Os homens do mundo de Marlboro diziam “o que essa Barbie veio fazer aqui?” Ahhh, mas eu não ia me deixar abater. Eu tinha a opção de segurar a minha cadeira só de aparências, mas não era isso que ia me manter na posição.”
Sueli Berselli Marinho realizou seus sonhos e mudou sua vida
“Realizei sonhos que nunca pensei em sonhar, tive a honra de abrir a porta de posições executivas e conselhos para que outras mulheres também possam acessá-las. Fui resiliente, criativa e assim continuo, com muita coragem, respeito, liderança e independência no desafio do tempo, porque o impossível não existe.”