Pensamentos, ideias, aspas: tudo em nome do conhecimento

Dra. Daniela Fink Hassan Bassalobre reflete sobre seu caminho na medicina
“Atualmente, vivemos o momento das mulheres na Medicina, um momento de fortalecimento transversal, principalmente na área da reprodução humana, onde havia pouquíssimas mulheres representantes da cadeira, sendo liderada absolutamente pelos homens. O percurso como médica foi longo, sinuoso e com falhas, mas a persistência, a dedicação, a capacitação e a coragem foram o combustível para nos mantermos “firmes no propósito”, como sempre digo”.

Dra. Denise Rosa explica que estudar para médicos é uma tarefa revigorante
“Muitas vezes me perguntam ou mesmo afirmam que para se tornar médico é necessário estudar muito. Realmente sim. Mas na minha opinião, para alunos que sempre foram empenhados, a fase mais
complexa é a do vestibular, pela concorrência extrema. Uma vez cursando a faculdade escolhida, segue-se o ritmo de aprendizado a que já estamos acostumados e, quando percebemos, seis anos se passam tranquilamente. Acredito que para a maioria seja dessa forma.”

Dra. Ellen Goiano e sua gratidão pelo sistema público de saúde
“Sempre trabalhei no SUS por dois grandes motivos, o primeiro é que a maior parte da minha família depende do sistema, gosto de pensar que eles receberão um bom tratamento como o que eu procuro dar aos meus pacientes; o segundo motivo é que minha faculdade era pública e tenho esse compromisso pessoal de devolver à sociedade o que recebi. A Medicina é uma profissão e, com qualquer profissão, ela precisa ser capaz de dar sustento aos seus profissionais, mas ela também é um ato de amor ao próximo, de dedicação e de empatia… Essa face da Medicina lhe dá outro tipo
de retorno, que não tem preço.”

Dra. Eloisa Bohnenstegel e seu trabalho emergência
“Apesar do reconhecimento da especialidade, a maior parte dos médicos que atua em pronto socorros são generalistas ou especialistas em outras áreas, e trabalham nestes estabelecimentos para complementação de renda. Nem sempre é percebido que estar na emergência é uma escolha genuína. Este cenário vem mudando principalmente nos últimos seis anos com o avanço e propagação da especialidade. E o que me encanta na especialidade? São muitos fatores e características.”

Dra. Fabíola Tatiana de Souza reforça a força da mulher
“…nós mulheres sempre influenciamos e continuaremos a influenciar a sociedade (a começar pelo nosso núcleo familiar). Infelizmente, em alguns momentos, a história foi narrada de maneira desfavorável, mas mesmo nesses cenários a figura feminina sempre teve força, para o bem ou para o mal. Diante de tanto poder conferido a nós, retroceder, desistir ou desanimar não podem estar em nosso vocabulário, seja para qualquer aspecto em nossa caminhada.”

Dra. Farah Naufal traz aprendizados da gratidão
Com a maturidade, tive consciência de todas as coisas que aconteceram para eu chegar até aqui.
Agradeço sempre a Deus e a todos que ao longo da minha carreira me ajudaram. Procuro sempre pensar da mesma maneira que meus líderes costumam dizer: “Quem divide, soma!”. Assim, eu pretendo levar meu dia a dia e compartilhar uma parte dessa história com vocês: não tenham medo do futuro, de não terem oportunidades, de não terem emprego… Façam o bem e vão colher o bem, vão encontrar pessoas boas, que abrirão portas para os melhores caminhos que vocês poderão trilhar um dia. Acreditem!

Trechos retirados do livro Mulheres na Medicina, da Editora Leader

** Este texto não necessariamente reflete, a opinião deste portal de noticias