O empreendedorismo desponta nas comunidades pelo Brasil. Segundo dados do Data Favela, 41% dos moradores de comunidades já abriram um negócio próprio, sendo que 58% utilizam a internet como fonte de informação a respeito da atividade que exercem. Para o especialista em marketing digital Djônatan Leão, CEO da Meta Smart Group, o crescimento dos microempreendimentos foi constatado no período crítico da pandemia. A perda do emprego levou muitas pessoas a se
reinventarem e buscaram novas opções de renda extra, em especial, as oferecidas pela área digital. “Acredito que para muitos, o pequeno negócio se tornou fonte única de renda e mantenedora do sustento familiar. Os chamados microempreendedores possuem um nicho local, com atendimento em suas comunidades, por isso a rede social se faz presente para eles. Também estão nos perfis comunitários oferecendo seus produtos”, explica. O importante é frisar a importância das comunidades para a geração de renda do país. Ainda, na pesquisa, a sinalização que 88% dos moradores de
favelas dizem confiar nas indicações e recomendações feitas por pessoas da própria comunidade. “Esse é o conhecido marketing de influência, que desponta também nas comunidades. As pessoas dão vozes às indicações realizadas nas redes, em especial, pelos influenciadores de peso. O marketing digital começa a ser trabalhado para fortalecer os negócios deste nicho de empresários empreendedores”, finalizou Leão.
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