Experiência internacional em consultoria clínica de Cannabis no Brasil

A médica e consultora técnica em Terapia Integrativa, Dra. Carolina Nocetti descobriu que o corpo humano possui um sistema fisiológico, denominado por Sistema Endocanabinoide, que produz moléculas muito similares às principais moléculas da planta e que seu uso apresentava mortalidade zero (nunca matou ninguém). A partir de então, iniciou sua jornada de pesquisa, estudo e aplicação da Cannabis no uso medicinal. De volta ao país após dez anos de experiência nos EUA, nove anos dedicados ao ecossistema da Medicina Integrativa e experiência no desenvolvimento de produtos terapêuticos, a médica está expandindo seu propósito de democratizar o acesso à Cannabis. Iniciou recentemente atuação em Portugal, co-criando o primeiro curso do país para profissionais de saúde, com o objetivo de apoiar equipes multidisciplinares locais na implementação do programa terapêutico da InterDoc, hub de renomados profissionais de saúde que atuam com Terapia Canabinoide, fundado por ela em 2017, e que realiza com resultados significativos, atendimento de pacientes com doenças crônicas e refratárias aos tratamentos convencionais no Brasil e buscam alívio por meio de terapia
canabinoide e mudança de estilo de vida. De acordo com a Sociedade Brasileira de Estudos da Dor (SBED), ao menos 37% da população brasileira, cerca de 60 milhões de pessoas, relatam sentir dor de forma crônica, uma das indicações para o uso de cannabis para fins medicinais. Para a doutora, estes e outros pacientes com diagnóstico de doenças prevalentes como a depressão e ansiedade poderiam ter acesso a uma terapia mais segura do que os tratamentos convencionais disponíveis, haja visto os expressivos resultados já comprovados em pesquisas e publicações internacionais e nenhum relato de morte por uso de Cannabis. Hoje, há casos de pacientes com uma média de 1200 crises convulsivas
por mês que, após utilizar o óleo de Cannabis, passaram a ter 2 a 3 episódios no mesmo período. O mesmo padrão de melhora pode ser observado em diferentes indicações como doença de Alzheimer, dor e dependência química, segundo estudos. “Vejo diariamente a melhora na saúde de pacientes que não tinham opções terapêuticas ou esperança. A melhoria na qualidade de vida de pacientes, cuidadores e familiares é impactante e não podemos mais fechar os olhos para esta opção terapêutica.”, declara.

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