Dedo podre: Será que realmente tenho?

A história é sempre a mesma, ou melhor, o seu final. Não importa o quão “mágica” tenha sido a relação após o término, parece que existe uma profecia, uma maldição: a de sempre encontrar as pessoas erradas. Agora, será que realmente existem pessoas que têm o famoso “dedo podre”, ou seja, quem carrega a má sorte de sempre escolher os parceiros e parceiras mais difíceis, seria uma decisão completamente aleatória? Para Guilherme Pintto, escritor best-seller (VEJA e PublishNews) de livros sobre amor-próprio e palestrante em diversas empresas e instituições Brasil afora, felizmente não. “E, felizmente, porque quando passamos a entender que somos (ou deveríamos ser) protagonistas da própria vida, percebemos nossa autorresponsabilidade: somos afetados e afetamos o ambiente em que vivemos. O destino, ainda que preservado dentro da crença de cada um, torna-se apenas mais um fator que contribuirá na hora de conhecermos alguém. Quem sabe, nós não atraímos pessoas erradas como se fôssemos grandes ímãs, mas nos atraímos por elas? Facilmente nos sentimos confortáveis em comportamentos e sensações que já vivenciamos antes, há um desejo em se manter não o que nos parece ideal, mas o que conseguimos, o que damos conta, o que faz parte do nosso repertório de vida”. Para ele, dedo podre se cura com consciência, com a percepção dos padrões, com os sinais de alerta. “Se nos meus últimos relacionamentos eram pessoas que estavam indisponíveis emocionalmente, será que investir minha energia e o meu tempo em uma pessoa que acabou de sair de uma relação visivelmente machucada vai ser assertivo? É na percepção que nasce a oferta de novos caminhos. No entanto, para novas perspectivas acontecerem, é preciso um trabalho interno, muita autoestima e, se possível, boas doses de psicoterapia. A cura é, sem dúvidas, o nosso querido amor-próprio, sempre”, finaliza.

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