Psicanalista revela que muitas pessoas sofrem com e sem diagnóstico
O Transtorno de personalidade Borderline é mais comum na sociedade do que se imagina. Recentemente, foi lançada a nova temporada de “The Crown”, na Netflix e muitos se questionaram sobre a saúde mental da famosa princesa de Gales, Lady Diana, mas poucas pessoas sabem que ela sofria com os sintomas do transtorno e o tratava com muito cuidado. “Nem
sempre é fácil diagnosticar o Borderline, mas a verdade é que os sintomas podem prejudicar muita a vida de uma pessoa. Além da frustação, a um misto de ansiedade, depressão, angústia e vazio que machuca e traz muitas dificuldades nas relações e na vida profissional do indivíduo, o que pode ocasionar problemas ainda maiores. O quadro inicial é caracterizado por um padrão generalizado de instabilidade. Além disso, a hipersensibilidade nos relacionamentos interpessoais,
instabilidade na autoimagem e flutuações extremas de humor podem levar ao diagnóstico que se dá por critérios clínicos”, salienta a psicanalista Taty Ades.
A modelo Raissa Barbosa expos a doença com um outro olhar no reality show “A Fazenda 12”. A celebridade fala sempre do assunto em suas redes sociais a fim de desmistificar o transtorno e trazer a luz o respeito as necessidades do indivíduo com a doença. “O isolamento social, como o acontecido com a Raissa no reality show, pode potencializar muito o transtorno. Não é à toa que muitos estudos já indicam que a doença foi potencializada na pandemia e com ela o aumento de suicídios, mutilações e entre outros sintomas da doença”, explica a especialista. Outra personalidade que teve a doença exposta foi a
cantora Britney Spears. A mesma foi vista inclusive tendo acessos do transtorno durante cliques de fotógrafos. Apesar de não ter assumido publicamente o quadro, em tribunal e em atitudes todas as suas ações foram relacionadas à síndrome.
Para alguns psiquiatras, Marilyn Monroe também teria sofrido com o problema. Pessoas próximas chegaram
a afirmar para a mídia que ela era instável, insegura e muito impulsiva. Em vida, nunca foi diagnosticada, mas sofreu terrivelmente com angústias e depressões. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Transtorno de personalidade Borderline atinge 6% da população mundial e os cuidados se dão por meio de psicoterapia e acompanhamento psiquiátrico, com uso de remédios em alguns casos.
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