Michele Beylin e a sede de fazer o certo
“A palavra compliance vem da terminologia em inglês “to comply with”, que por sua vez significa estar em conformidade com algo, sejam regras, legislações ou normativos internos e externos. A minha sede em fazer o certo para fazer dar certo foi para mim um casamento perfeito com o tema. Além disso, com o passar do tempo, eu percebi que as minhas ações no âmbito profissional impactavam direta ou indiretamente muitos.”
Patricia Miguel: o crescimento da Compliance no Brasil e no Mundo
“No mundo, a função de Compliance tem aumentado nos últimos 20 anos, no entanto, no Brasil teve seu grande boom por volta de 2014, como resultado da maior investigação de corrupção e lavagem de dinheiro do Brasil, o Lava-Jato ou Petrolão. É por esses anos que minha jornada nesta profissão começa, com a descoberta de meu propósito, até aquele momento ainda desconhecido.”
Vanessa Guardachoni e a vida plural
“Somos essa pluralidade de pessoas que passam em nossa vida, por isso procure fontes de inspiração, fique perto dos melhores, contrate gente melhor que você e acima de tudo faça do Compliance seu estilo de vida. Sou apaixonada por desenvolvimento (de processos e pessoas), assim, uno essas duas paixões para contribuir com as empresas a melhorarem seus processos em conjunto com meus liderados, pois ninguém, NUNCA, faz nada sozinho e me desafio no aprendizado contínuo para a formação de times de alta performance.”
Viviani Veloso explica o que é o feminino
“Quando, na verdade, enxergar o feminino é SER MULHER e, acima de tudo, é um PROPÓSITO DIVINO e EXCLUSIVO. Pois bem, muito embora realizada pelas minhas conquistas, ainda havia o sentimento de insatisfação, possuía as respostas para muitas situações, mas nem sempre acertadas, e esse “atropelo”, que hoje entendo e nomeio como ansiedade, me fez entender que este também era o motivo pelo qual não tinha clareza do meu propósito.”
Mônica Lima Benedeti e seus aprendizados
“Quando digo que atuar em Compliance não é ser perfeito, é porque nunca me senti assim, ao contrário, sempre me senti na obrigação de fazer mais e melhor, como se em algum momento fossem ver que eu não era o suficiente. Isso é nossa mente nos boicotando, precisamos lidar com nossos medos, conversar com quem nos seja sincero, nos leve para cima, ressalte nossas qualidades, mas que também nos direcione a olhar nossas fraquezas para que possamos melhorar.”
Flávia Vicentin Alozem admite: Compliance veio para ficar
“O fato é que o mercado de Compliance está em franco crescimento e sedento por mais mulheres corajosas, disruptivas e dispostas a trazer suas experiências e conhecimentos ao mundo corporativo visando transformá-lo em um ambiente menos pesado, mais humano, plural, dinâmico, engajado nas causas ambientais e sociais, entendendo e praticando a verdadeira função social que as empresas possuem e que em absoluto atrapalha sua função precípua que é gerar lucro.”
Trechos retirados do livro Mulheres Compliance na Prática, da Editora Leader