Segundo a Ginecologista e Obstetra Dra Janaina Ribeiro, “a vacinação de gestantes contra a COVID-19 reduz o risco de óbito da genitora e do bebê, afora outras complicações, como o parto prematuro e o baixo peso ao nascer”. Entidades como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) já vem se posicionando a favor da dose de reforço para gestantes e puérperas, devido maior risco de desenvolver as formas graves da COVID-19. Após analisarem dados relativos a todas as gestações do país de dezembro de 2020 à outubro de 2021, pesquisadores da Universidade de Edimburgo – Escócia, constataram que 32% das grávidas haviam recebido duas doses da vacina para COVID-19 e que o risco maior de prematuros ou natimortos foi mais comum em mulheres que contraíram Sars-CoV-2 no fim da gestação, aproximadamente 28 dias antes do parto. Ainda nesse contexto o estudo ressalta que a maioria das complicações, incluindo a internação em UTI, ocorreu entre pessoas não vacinadas. Estudo publicado em janeiro, na revista Nature Medicine. “Assim como o Ministério da Saúde recomendo a imunização de gestantes com e sem comorbidades a partir dos 18 anos desde o ano passado. Sendo os imunizantes aplicados em gestantes a CoronaVac e Pfizer, que não possuem vetor viral”, finaliza.
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