Num passado não tão distante….Tá! Semana passada tivemos o resultado sobre as eleições presidenciais no país e, todos nós sabemos o resultado, ou melhor, o fatídico resultado que tem dado o que falar. Bastou o resultado oficial da eleição ter declarado Lula como eleito com 50,90% dos votos válidos contra 49,10% de Jair Bolsonaro. Após o resultado, me
senti como dentro de uma tormenta, pois o silêncio, antes, mórbido por parte da esquerda deu lugar a gritos, fogos, bateção de panelas, até um vai “curinthia” pude ouvir. Como tampa de bueiro que ao ser aberta descortina o “enxame” de baratas escondido em seu interior foi assim com as eleições. No início, ninguém se manifestava a favor do maior responsável por desvio de bilhões, mas após o primeiro turno passaram a surgir os primeiros corajosos e no segundo turno a galera veio para a torcida, com direito a: “faz o L”. No país da tropicália, tudo é motivo para comemorar, até mesmo quando “decidem” reconduzir um sujeito ao mais alto cargo do País, a Presidência da “República”, apesar dos fatos, notícias e tudo mais que o mundo conhece perfeitamente. Bem, aqui me permito abrir um parêntese, pois creio que o maior cargo em atividade no país parece pertencer a outra instituição, mas, em tempos difíceis que é mudo garante a liberdade e as redes sociais em funcionamento. Com efeito, o maior falador dos tempos decidiu cumprir o pedido feito ao longo de todo mandato e assim o fez, calou-se! O silêncio no palácio da Alvorada fez “eco” em toda nação, de maneira até desrespeitosa aos “jornaleiros” entusiastas dos trocadilhos matinais do cercadinho com notícias de que alguns desencadearam crises de ansiedade e depressão por conta disso. Parece que o maior líder popular da nação na atualidade havia aprendido a lição, ficar de boca fechada. Em verdade, o silêncio sacrossanto trouxe enorme curiosidade a todos, porém após quarenta e oito horas de retiro, surge o presidente em exercício e lança sobre todos os que ali estavam o seu tão esperado pronunciamento sobre
o resultado das urnas. Logo na chegada, o Presidente Bolsonaro lançou um enorme sorriso que incomodou a muitos e como de costume, fez o seu pronunciamento de forma objetiva, serena e rápida para a alegria da nação, menos dos “jornaleiros” presentes que aos brados clamavam por explicações ao Presidente após se retirar da coletiva. Daí por diante uma mobilização foi desencadeada pela população que, indignada com o resultado passou a questionar a segurança das urnas
eletrônicas. Milhares de centenas foram às ruas para reivindicar seus direitos, sobretudo, para cobrar das autoridades a lisura do processo eleitoral. O que seria apenas mais uma manifestação pegou corpo e forma e varou dias e noites após sua deflagração. Em meio a inúmeros desencontros de informação, a população entoava o Hino Nacional com palavras de ordem, outros pediam intervenção militar, outros intervenção federal e daí por diante. Destarte, o pano de fundo da manifestação na realidade sinalizava a insatisfação sobre o resultado duvidoso, segundo eles. Diante disso, a história se repetiu como de tempos em tempos! Primeiro pela a escolha de Barrabás, depois o sepultamento da esperança e, finalmente a ressureição do assunto após o terceiro dia veio à tona. Livre de qualquer suspeita, surge o argentino, Fernando Cerimedo, até então apenas um desconhecido que em uma live decidiu expor as problemáticas criadas para fraudar as
eleições presidencial deste ano. O caso ganhou enorme repercussão, não só nacional, mas reverberou no mundo todo. A partir desse momento, algumas personalidades políticas questionaram a lisura do sistema eleitoral e cobraram explicações da entidade responsável. Esse foi o gatilho par deflagrar uma rajada de cancelamentos de contas das redes sociais, o viés das determinações tinha, aparentemente, o intuito de calar aqueles que, “em seu direito” exigiam explicações,
mesmo sem imputarem cometimento de prática ilícita a ninguém. Como um grande amigo diz: “o Brasil não
é para amadores”. Não parou por aí, o vídeo contendo a live do argentino, Fernando Cerimedo também foi derrubado da sua plataforma. A população não se curvou diante dos atos similares aos do praticados no período de recessão e mais pessoas foram às ruas reivindicar. Notadamente, as emissoras brasileiras como alquimistas da verdade, omitiram os acontecimentos e outras deturparam a notícia tornando famílias, cidadãos de bem, patriotas em fascistas, baderneiros, golpistas e toda alcunha perniciosa encontrada. Novas retaliações foram promovidas, entretanto, eis que surge novamente o bendito argentino, Fernando Cerimedo. Não é à toa que falam que o argentino é um ser persistente (risos). Mais uma live questionadora disparada com requintes de questionamento e conteúdo robusto de que algo errado possa ter ocorrido durante as eleições. Novamente a população vai às ruas e, a cada ida maior é o número de inconformados que se amontoam defronte aos quartéis das Forças Armadas. Diante das narrativas e do clamor público instalado, mais retaliações aos que se atreverem a colocar-se no caminho da “verdade”. As coisas parecem ter perdido o controle, quem fala a verdade é declarado fascista, golpista e aos da outra banda tudo é permitido. Uma verdadeira guerra de narrativas nas redes sociais, nas ruas, nos botecos, praças, supermercados, igrejas, escolas, ponto de ônibus e etc. O caos foi instalado, cada qual
detém a sua verdade, parece termos perdido as bases da convivência, do respeito, da moral e do caráter. Nunca foi tão fácil escolher um lado, aos que se enveredam à criminalidade, ao ócio da irresponsabilidade, à dependência plena e total do Estado e tantos outros medíocres de fonte rasa do saber enaltecem o seu escolhido, n’outra face os que defendem a moralidade da sociedade, aos princípios constitucionais, ao respeito recíproco, à manutenção da família tradicional,
à liberdade de expressão e à vida com seu escolhido e assim amizades estão sendo desfeitas, familiares se distanciando, todos contra mim e eu contra todos. Em doses homeopáticas a população se lança contra atitudes jamais vistas, salvo no período de recessão e se prostram como mastros rígidos fincados em solo fértil. Sobre a alcunha de que um filho não foge à luta, os irresignados criam corpo e voz e avançam de maneira ordenada, pacífica e respeitosa no terreno da falácia, da vergonha, do desrespeito, bem demonstradas nos uniformes verdejantes, canarinho colorindo o cenário sombrio e devastador. Quem diria, em ano de copa do mundo que a nossa Seleção já está escalada, em campo, batendo um bolão com enorme possibilidade em fazer um golaço de placa e tudo isso com a ajuda dos Hermanos. Pois bem, junte a família, amigos e vista sua camisa, pois nesse ano de copa do mundo somos favoritos, não por dependermos do árbitro, mas por
mérito e competência nossa. Que venha o hexa!!!
Por Dr. Émerson Tauyl
Advogado Criminalista, especializado em Direito Militar e Segurança Pública, com escritórios em São Paulo
e Praia Grande
@emerson_tauyl