“O Brasil é um país conectado”, segundo Jayro Navarro Junior

Segundo a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), em setembro de 2024 foram reportados 50,8 milhões de acessos de assinantes de banda larga no país, representando uma adição de 2,2 milhões de novos contratos ao longo do ano passado. “Outro fator preponderante neste crescimento é a utilização de fibra óptica para fornecer a banda larga, pois, de acordo com dados oficiais, as conexões com fibra óptica chegaram a 41,3 milhões em outubro, o que representa uma alta de 4,5% em relação a setembro (39,5 milhões). Fora esse estudo de banda larga, os acessos móveis fecharam 2023 com 256,2 milhões de usuários”, enfatiza Jayro Navarro Junior, engenheiro e consultor empresarial que atua há 34 anos no setor das telecomunicações.

Ainda, de acordo com o especialista, a universalização dos serviços de telecomunicações, a implantação do 5G e de novas operadoras que adquiriram as licenças tornou os novos serviços mais acessíveis e trouxe um crescimento exponencial à conectividade. “Outro ponto relevante são os dispositivos IoT — internet of things (internet das coisas), como câmeras, TVs e demais dispositivos residenciais ou industriais, que trouxeram uma demanda substancial no crescimento de necessidade de melhores serviços. Ainda é preciso citar a facilidade de uso de novas plataformas que impulsionam a facilidade de obtenção de conexão”.

A rede 5G pura permite aos usuários maior qualidade nas imagens e rapidez ao baixar arquivos, além de melhorias nos segmentos da indústria, comércio, agricultura, saúde, realidade virtual e carros autônomos. Para referência da América Latina, no Brasil, o índice de utilização da rede 5G é superior ao resultado conjunto de toda a região. O país tinha 9% das conexões via 5G no final do ano passado, enquanto 83% eram via 4G. E as conexões 2G e 3G continuavam sendo utilizadas no país, responsáveis por 4% e 3% das conexões, respectivamente. “Agora, cabe ao mercado trazer demanda que gere a real massificação da tecnologia até chegarmos finalmente aos carros conectados, ou aguardar o 6G depois de 2030”, finaliza Jayro, diretor da JNavarro Consultoria.

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