Tem manchas que incomodam muito e podemos dizer que elas podem até minar nossa autoestima. Dentre as mais conhecidas está o melasma, que se caracteriza pelo surgimento de manchas mais escuras na pele, especialmente no rosto. O melasma é resultado da hiperpigmentação, um aumento de melanina na região, e afeta mais mulheres do que homens. De acordo com um estudo feito pela Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (UNESP), há uma estimativa é de que o problema acometa de 15% a 35% das mulheres brasileiras. É muito comum que o problema surja por volta dos 20 anos e possa ser mais bem controlado no período da menopausa. Aliás, essa é uma condição que aparece com frequência em meu consultório e afeta diretamente a autoestima de diversas mulheres, que sentem mudanças inusitadas em seu corpo. A dificuldade atinge normalmente o rosto, mas pode acontecer em outras áreas que estejam expostas ao sol, como braços e colo. As causas para o problema podem ser diversas, entre elas estão, como já citei, a exposição ao sol, ao calor, e luzes visíveis (como a dor computador). Além disso, o problema também pode ter causas hormonais. É comum o aparecimento do melasma na gravidez, ou por quem faz tratamentos para engravidar, ou utiliza anticoncepcionais. Ainda, é preciso ressaltar que o melasma é mais comum entre mulheres com peles mais escura, e mulheres com peles amarelas, principalmente com origem hispânicas, asiáticas ou árabes. A pergunta mais realizada nas consultas é uma só: o melasma tem cura? Infelizmente, não, mas a boa notícia é que ele pode ser controlado com alguns cuidados e tratamentos. Para iniciar o tratamento, é necessário fazer uma avaliação criteriosa para determinar qual o protocolo de tratamento ideal para o seu caso!
Por Dra. Flávia Maklouf
Dermatologia integrativa e estética, CRM 115.181
Clínica AngioSkincare
@flaviamaklouf.dermato