A veterinária Carla Maion conta que a tranqueobronquite infecciosa canina é uma doença infecciosa inflamatória exclusiva de cães, não transmissível ao homem, de caráter não emergencial e que acomete principalmente traqueia e brônquios que, se não tratada pode levar à pneumonia. “Os transmissores da doença podem ser as bactérias como a Bordetella bronchiseptica, e os vírus, como o da parainfluenza canina, embora vários outros agentes possam estar envolvidos. Os sinais para perceber se seu cão tem a doença estão ligados ao sistema respiratório superior: tosse, seca ou produtiva e recorrente – por isso também é conhecida popular – mente como Tosse dos Canis”, explica a especialista. Carla ainda faz outro alerta: “Pode ocorrer perda ou redução do olfato devido a secreções nasais e comprometimento do apetite de forma secundária. Cansaço fácil e indisposição também podem incomodar seu pet, sendo que o tratamento é sintomático uma vez que a doença é considerada autolimitante e os animais tendem a se recuperar bem sozinhos”. Em casos de sintomas mais graves o tratamento deve ser feito com outros suportes como exames complementares e até mesmo internação. Vale ressaltar que a vacina não é obrigatória e sim facultativa no Brasil e ela propõe um estímulo imunológico para que quando em contato, seu cão tenha sintomas mais leves ou não os tenha, mas ela não impede a contaminação do animal.