saúde mental é o assunto do momento, mas pouco tem se falado sobre como a qualidade de vida e,
em especial, sobre como a alimentação pode influenciar no bem-estar. De acordo com o médico integrativo Enrique Lora, a ingestão de alimentos inflamatórios pode desorganizar o funcionamento do
intestino e trazer alterações em hormônios essenciais. “O intestino é considerado o nosso segundo cérebro. Na região, há a maior parte de receptores de dopamina e serotonina. Esses hormônios estão relacionados com o bem-estar, com a felicidade e com o prazer. Quando existe uma ingestão de alimentos inflamatórios, o intestino sofre na sua capacidade de absorver esses receptores, que acabam sendo neutralizados”, explica. O profissional também salienta que alguns alimentos podem criar gatilhos no cérebro de recompensa instantânea, causando assim compulsões alimentares. “Isso gera problemas no intestino, afinal, em maior parte são alimentos inflamatórios. O açúcar é um desses exemplos, a ingestão do nutriente provoca prazer imediato, mas gera pico de insulina e queda nos níveis de glicose. Ainda, o sal, os óleos e as gorduras hidrogenadas entopem as artérias e impedem o sangue de chegar ao cérebro. A diminuição do líquido na região aumenta a chance de até 50% de desencadear a depressão”, detalha Lora. Adoçantes com aspartame também são vilões da saúde mental, já que diminuem os níveis de serotonina e dopamina, além de aumentar o cortisol. “A melhor forma de ter uma saúde integral e de qualidade é dando uma atenção especial à alimentação e
fazendo exercícios físicos no seu cotidiano”, alerta o médico.