Tudo começou em um encontro num aplicativo de relacionamento gay. Eitan Amorim, empresário judeu, há 10 anos no Brasil, trocou mensagens com Max Bitencourt, que falou com Patrick Correa e, assim, foi se formando a cadeia do bem, e eles nem imaginavam o tamanho do programa que estava por vir.
Cansados de tanta violência, sobretudo contra pretos, homossexuais e mulheres, juntaram-se e fundaram a Jump – uma Edutainment e Incubadora Digital de Negócios de Impacto Social, focada no desenvolvimento da população de baixa renda por meio da educação empreendedora. Tendo como ideal a frase “Pelo direito de tudo!”, o projeto, apadrinhado pelo Instituto Gênesis (PUC-RJ) e com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), da Fecomércio e do Senac, visa gerar empregos e diminuir a violência contra negros da comunidade LGBTQIA+. “O foco é simplificar e inspirar os moradores das favelas e comunidades a transferir uma ideia da mente para o papel, transformando-a em projetos viáveis para captação de recursos e desenvolvimento da ideia”, explica Eitan Amorim, idealizador e líder da Jump, que teve o Brownie de Favela, em 2020, como o seu primeiro case de sucesso, com um morador da Rocinha, e não parou mais.
Por meio da captação de investimentos para a realização de projetos, a Jump canaliza a criatividade do brasileiro em prol da geração de emprego e renda, capacitando pessoas para desenvolverem seus negócios. E é por meio da implementação de uma rede de incubadoras de negócios de impacto social nas favelas e bairros periféricos, inicialmente no Rio de Janeiro, é que a Jump vem captando investidores para viabilizar a da criatividade das pessoas com seu Solution Games – um reality que coloca em prática o projeto de muitos, de forma estruturada, capacitando pessoas para desenvolverem seus negócios. “O diferencial é que a utilização do entretenimento como metodologia para acelerar o processo de aprendizagem. A principal ferramenta são os programas de audiovisual, promovendo a interação virtual e presencial com alto engajamento do público-alvo, a partir de dinâmicas e projetos já existentes na Jump como o Reseta Favela, Papo de Favela, Moda de Favela, Favela Fashion, Oficina Delas e o já conhecido Brownie de Favela”, frisa Max Bitencourt, Head de projetos da Jump.
A primeira etapa do Solution Games será no segundo semestre, no formato híbrido. om seis equipes, com cinco participantes, cada um receberá o cachê de R$ 500; e ainda o primeiro, segundo e terceiro colocados ganharão o prêmio de R$ 100 mil, R$ 60 mil e R$ 40 mil, respectivamente. O programa escolherá o melhor projeto por meio de uma plataforma digital, com a avaliação realizada por uma banca de especialistas e com votação do público. Todo o processo dos participantes será exibido no canal de YouTube da JUMP, e a edição final será veiculada em episódios de 20 minutos no canal e nas redes sociais. Depois da etapa Rio de Janeiro a próxima fase do Solution Games será voltada para todo o país. Mais informações podem ser acessadas em: https://www.deumjump.com.br/.