O rapper Diddy Combs em 16 de setembro fez com que diversas teorias ligadas às grandes festas que organizava e à sua relação com outras celebridades se espalhassem pelas redes sociais. O caso envolve tráfico sexual, trabalho forçado, sequestro, incêndio criminoso, entre outros.
A primeira página do processo contra o rapper traz um breve resumo das acusações contra Combs, culpando o músico de: “abusar, ameaçar e coagir mulheres e outros para satisfazer seus desejos sexuais, proteger sua reputação e esconder sua conduta”. O documento também afirma que Diddy teria usado seus recursos e sua influência para criar uma “empresa do crime”, cujos membros estariam envolvidos em: tráfico sexual, trabalho forçado, sequestro, incêndio criminoso e até assassinatos, além de pedofilia, suborno e obstrução da justiça. Além disso, de acordo com as acusações, Combs agredia mulheres com socos, chutes e arremessando objetos durante eventos particulares e em outros. Essas festas chamadas de “Freak Off” eram realizadas em hotéis de luxo e podiam durar por vários dias. Em diversas ocasiões, o rapper gravou os abusos e utilizou as filmagens para chantagear participantes. Pessoas que queriam denunciar o músico eram ameaçadas de sofrer diversas represálias, inclusive morte. Membros da equipe de segurança de Diddy e o próprio cantor chegaram a ameaçar possíveis delatores com armas de fogo. Em 2023, Diddy foi alvo de uma série de processos civis por tráfico de mulheres, abuso sexual e estupro. Em 19 de setembro, Diddy foi preso em Manhattan após ser indiciado por um júri. O rapper nega todas as acusações e se diz inocente. Durante os trinta anos em que atuou na indústria da música, Combs se tornou amigo e ajudou a lançar a carreira de diversas celebridades.