Mais que um médico renomado, o Dr. Fernando Campos Moraes Amato é um ser humano que exerce seu propósito. Isso fica claro nas respostas da entrevista exclusiva que o doutor concedeu ao portal e revista Infomente. O médico, que é Cirurgião Geral e Cirurgião Plástico formado pela UNIFESP /EPM, tem mestrado pela mesma instituição e MBA ADM em Saúde pela FGV.
Ainda é Membro de Sociedade e Grupo Brasileiro de Melanoma (GBM); Membro da ISAPS Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética; Membro da ASPS Sociedade Americana de Cirurgia Plástica 2018 e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Os títulos acumulados durante sua trajetória mostram o esforço no exercício da medicina em busca da cura física e emocional de seus pacientes.
O Especialista em Reconstrução Mamária (Assimetrias, Câncer de Mama, Deformidades, Explante); Reconstrução de Face (Traumas, Câncer de pele); Cirurgia Mamária Estética (Mamoplastia, Mastopexia, Lipoenxertia); Lipedema e Lipoescultura (Lipolaser 980, 1470 e 1210nm, lipoenxertia, ONE STEP, LIPO HD) atendeu nossa equipe e falou da importância da empatia, atualizações e busca por fazer diferença em sociedade. Acompanhe.
Qual foi o momento em sua carreira em que você se sentiu mais realizado?
O momento que mais me senti realizado foi quando consegui implementar o meu projeto “Mama Minha”, voltado à reconstrução mamária de pacientes que estavam há anos na fila do SUS. É um projeto que tem como objetivo uma assistência humanizada com impacto social em pacientes com deformidades mamárias, e que aguardam sem perspectiva na fila do SUS. Acredito que esse projeto vai além da medicina, mas mantém a essência de ser médico.
Quais são os principais desafios que você enfrenta na sua prática profissional e como você os supera?
Em resumo, os principais desafios envolvem a gestão do tempo com as altas demandas com burocracia e a necessidade de conhecimento amplo em áreas não médicas. Tudo isso para conseguir ser médico.
Quais são os valores e princípios que guiam o seu trabalho na área da saúde?
Ser íntegro e ético, ter empatia aos pacientes e colegas, buscar sempre a excelência técnica, e entender o meu objetivo na sociedade.
Como você vê a importância da conexão entre a mente e corpo na promoção da saúde e do bem-estar?
A conexão mente e corpo é fundamental. Na cirurgia plástica levamos isso muito a sério, sendo um grande risco pacientes com dismorfismos corporais. Sabemos como é importante esse equilíbrio, por exemplo, em reconstruções mamárias, em que é evidente como a autoestima influencia diretamente na recuperação e qualidade de vida. Saúde emocional e física são indissociáveis, e o tratamento deve sempre considerar ambos os aspectos.
Quais são as principais tendências e avanços que você observa na medicina e na área da saúde atualmente?
A personalização dos tratamentos, o uso de inteligência artificial na tomada de decisão médica e a expansão da cirurgia ambulatorial (Hospital-dia) são avanços importantes.
Como você lida com situações de estresse e pressão no ambiente de trabalho?
Foco na organização e priorização de tarefas. Também busco equilíbrio com momentos em família, prática de atividades físicas, viagens, socialização com amigos.
Quais são as principais lições que você aprendeu ao longo da sua carreira na área da saúde?
Aprendi a escutar e ter humildade para aprender e se adaptar.
Qual é o impacto que você deseja causar na vida dos seus pacientes e como você busca alcançá-lo?
Quero que meus pacientes se sintam verdadeiramente acolhidos, respeitados e transformados. Fazendo parte de um momento feliz deles!
Que conselho você daria para jovens profissionais que estão iniciando suas carreiras na área da saúde?
Nunca percam o propósito de servir ao próximo. É preciso sempre cultivar o conhecimento técnico, mas também é primordial executar a empatia com senso de responsabilidade social. Sejam curiosos, questionem e busquem sempre melhorar e evoluir!