Na última década, o celular se tornou uma extensão de nossas vidas, afinal, utilizamos o equipamento para conversar, trabalhar, pagar contas, nos entreter, enfim, são inúmeras as possibilidades. Assim, esses aparelhos se tornaram parte integrante de nossa rotina e acabam guardando informações importantes e sigilosas tanto de nossa vida pessoal quanto profissional e financeira. O perigo não mora somente na exposição ao furto: você sabe o que fazer ao levar seu telefone para consertar?
Wesley Guimarães, especialista em assistência técnica de celular que atua no ramo há mais de 10 anos e CEO da rede ConsertCell ensina dicas valiosas. “É preciso que clientes busquem lugares e profissionais com garantias estendidas, afinal, a garantia é sinal de que confiam no trabalho feito. Isso gera, além de confiança, fidelidade, que não tem preço. Outra dica é pesquisar: leia as avaliações do google sobre a loja antes de levar seu aparelho e busque locais que tenham laboratórios abertos, em que o cliente visualiza o que está sendo realizado no celular”.
A comunicação clara é outro ponto que deve ser levado em consideração. O especialista em assistência técnica de celular aponta que é importante ficar atento com profissionais que usam muitos jargões, segundo ele, pode ser uma forma de ‘tapear’ o cliente. “Profissionais confiáveis traduzem o ‘tecniquês’ e explicam o defeito com paciência. Isso faz parte do nosso trabalho.
Ainda, desconfie de orçamentos mirabolantes: geralmente, os serviços de um local sério são tabelados e o preço deve ser dado antes de se mexer no celular. Eu oriento que o consumidor deve ficar alerta com profissionais que fazem mistério sobre o orçamento. Nada de surpresas depois. Um bom lugar avisa o valor e pede sua autorização antes de mexer”.
Se o estabelecimento que procurou não demonstrou hesitação em comprovar as origens das peças, você está no caminho certo. “Como consumidor você pode e tem o direito de ver as peças e questionar se são originais ou compatíveis. Nesse ramo, assim como em qualquer outro, a transparência é tudo, mas diante da responsabilidade de lidar com informações vitais, arquivos importantes e todo histórico de vida de uma pessoa, é mais do que essencial, eu digo que é vital”, finaliza Wesley.