Na antiguidade, o número 13 era considerado portador de má sorte em várias culturas ocidentais, assim como na sexta-feira. A superstição em torno do número treze é conhecida como triscaidecafobia. O medo ou aversão ao número 13 é uma superstição bastante difundida em várias culturas ao redor do mundo. A origem dessa superstição não é clara, mas existem várias teorias e explicações históricas que podem ter contribuído para a associação negativa com o número 13. Algumas delas incluem: A Última Ceia: Uma das teorias mais conhecidas está relacionada à Última Ceia de Jesus Cristo.
Segundo a tradição cristã, havia 13 pessoas na mesa durante a última ceia, incluindo Jesus e seus doze apóstolos. Judas Iscariotes, o traidor, é frequentemente associado ao número treze. Na Mitologia Nórdica há uma história envolvendo um banquete divino no qual Loki, o deus da trapaça, foi o 13º convidado não convidado. Ele acabou sendo responsável por causar a morte de Balder, o deus da luz e bondade. Nas Crenças Antigas: Em algumas tradições antigas, o número 12 era considerado um número completo e perfeito, associado aos doze signos do zodíaco, doze meses do ano, etc.
O número treze, ao ultrapassar essa perfeição, passou a ser visto como disruptivo e infortunado. Associação com o Azar – A superstição ao redor do número 13 pode ter sido reforçada ao longo dos anos por eventos negativos que aconteceram nas sextas-feiras 13, que também são consideradas como dias de azar em algumas culturas. Essa superstição pode variar de intensidade em diferentes sociedades e indivíduos. Algumas pessoas evitam o número 13 em suas vidas cotidianas, como em números de casa, andares de edifícios e datas para eventos importantes. Em contrapartida, outras pessoas podem não levar essa superstição a sério e considerá-la apenas como uma crença cultural sem fundamento real.
Muitos se debruçam na esperança de encontrarem uma definição definitiva sobre a origem do número 13 à negatividade em explicações na seara social e psicológica. Muitas experiências negativas podem ser atribuídas ao número treze por uma variedade de razões de ordem psicológica. Inclusive existem pessoas, das quais desenvolvem certos tipos de fobias específicas, tal qual com o número treze, por exemplo, não sair de sua casa na sexta-feira treze. O sentimento de falta de familiaridade, ou sensação de “anomalia” possui parte da sua reputação ao número 13.
Em nossa vida cotidiana, o número treze é menos comum que o número doze. Nunca vimos soar sobre o 13º mês ou o número 13 nos ponteiros do relógio. A chamada falta de familiaridade, de per si, não nos acomete, entretanto, segundo dados do setor da psicologia indica que favorecemos o que nos remete ao familiar, assim como desfavorecemos o que não o é. Por essa razão, associar o 13 aos atributos negativos é bem mais fácil. Ainda assim, quando as pessoas buscam confirmar suas crenças, elas tendem a inferir conexões entre fatores não relacionados. Por exemplo, sofrer um acidente de carro durante a lua cheia ou em uma sexta-feira 13 torna o evento ainda mais memorável e significativo. Uma vez incorporadas, essas crenças são muito difíceis de se desconstruir.
Apesar da superstição que recai sobre o número 13, no Brasil temos uma parcela de cidadãos que assimilam o número 13 como não só de sorte, mas também como sinônimo de progresso e condição para viver. Em verdade, o 13 como código de conduta identifica como aquele que não possui condições mentais para discernir determinado assunto. No caso concreto, podemos amealhar o número 13 utilizado aqui no País como de sorte, mesmo porque, após inúmeras denúncias de corrupção, dezenas de presos na operação lava-jato o Brasil seguiu adiante. Por fim, que “sorte” a nossa por termos vivido este momento que permitiu acentuada inovação quimérica no setor jurídico e partidário, das quais não mediram esforços para tornar os errados em certos ou, a depender da lente utilizada os certos como errados. “Não podemos atribuir essa “sorte” ao número 13, pois, se acaso se tornar regra não estaremos preparados para desfrutar de tamanha sorte”. Diante deste cenário não há outra aspiração senão a de clamar por mais dias de azar.