A harmonização facial está em alta, mas para fazer o tratamento é preciso tomar alguns cuidados, afinal, já acompanhamos na mídia alguns resultados que nem sempre vão de acordo com o que a pessoa espera, e você não vai querer literalmente pagar para ver, não é mesmo? Como em qualquer área, é preciso traçar um planejamento sobre o que o cliente deseja para que não haja excesso e a beleza, rejuvenescimento e bem estar sejam conquistados e mantidos por que não adianta o paciente gostar do visual e não conseguir manter a mudança, respeitando sempre a saúde e o bom senso, em primeiro lugar.
O primeiro passo se refere à escolha do profissional: deve ser alguém experiente que domine anatomia, fisiologia do envelhecimento e proporções faciais. Além disso, o responsável pela harmonização precisa entender a necessidade individual de cada pessoa, isso para que não haja uma padronização de rostos e todos fiquem com o mesmo formato facial. E o mais importante: o especialista necessita ter bom senso e clareza que saúde e estética andam juntos, mas saúde vem sempre em primeiro lugar.
Em segundo lugar é necessário que você fuja do padrão de beleza imposto pela sociedade. É primordial respeitar a individualidade de cada um e alinhar queixas com necessidades e expectativas para que seja realizado um trabalho com cautela e direcionamento.
Como terceira medida é preciso entender que a harmonização facial é uma aliada da beleza e da saúde. Apesar da popularização dos procedimentos, pouco se fala sobre os riscos existentes por trás dos processos quando realizados de forma padronizada e exagerada. A FDA (Food and Drug Administration) nos orienta a partir das evidências científicas e ressalta que, para realizar os procedimentos com segurança, devemos aplicar no máximo 20 ml de ácido hialurônico para um peso corporal de 60 quilos.
Como quarto e quinto passos para que sua harmonização tenha resultado positivo, elenco o planejamento de todo processo e o cuidado com a saúde mental o tempo todo. É preciso oferecer um planejamento que caiba no bolso do paciente, pois todos os procedimentos precisam de manutenção periódica (correto, um ano e meio no máximo) e esse gasto deve estar previsto.
Além disso, é vital que paciente e profissional tenham em mente que a elevação da autoestima não acomete somente o visual, mas depende de ações conjuntas em busca pela melhor qualidade de vida, com equilíbrio e bom senso, sempre.
Fabiane Miranda
Graduada em Odontologia pela UNIB e
já contabiliza mais de 50 cursos na área
de harmonização, somando ainda uma
pós-graduação em Estudos Anatômicos
no Marc Institute-Miami e na Harvard
Medical School-Boston e participações
anuais no Congresso Imcas-Paris.
@lapidandosemexagero