Bibiana Carneiro e seu trabalho como conselheira que transforma
“Ser uma conselheira de empresas é um compromisso genuíno com a longevidade da instituição para que ela cumpra sua função por muito mais tempo em remunerar o investidor, contribuir com a melhoria da sociedade e o meio ambiente, por meio da prestação de contas, responsabilidade corporativa, equidade e transparência. Procuro trazer para os conselhos que eu participo a melhoria contínua dos ferramentais que ajudam a governança corporativa, um pensamento estratégico de longo prazo, governança da inovação para o desenvolvimento de uma cultura inovadora e, claro, gestão financeira da empresa.”
Simone Caggiano trabalha no presente para mudar o futuro
“O presente é o único lugar com o potencial para aprender com o passado e criar o futuro. Todas as coisas em nossas vidas têm um propósito. Acredito que, muito além daquilo que acontece, a forma como reagimos perante as situações é determinante para o que virá depois. Nossa atitude reflete o que aprendemos e como utilizamos esse conhecimento ao nosso favor, para construir nosso futuro.”
Alessandra Cerdeira Fajardo trabalha em agricultura sustentável
“Hoje, tenho o privilégio de trabalhar com uma agricultura mais neutra, regenerativa. Trazer parceiros e poder agregar empresas em torno do tema faz com que juntos possamos aumentar o conhecimento das práticas conservacionistas, e com isso trabalhar por uma agricultura mais sustentável. Eu acredito que, apesar da enorme pegada global da agricultura, ela também tem um enorme potencial transformador e, embora muitos setores trabalhem apenas para reduzir emissões ou tornarem-se neutros, a agricultura pode se valer da capacidade do solo de sequestrar carbono, removendo-o efetivamente da atmosfera. Ao aumentar esse potencial, podemos tornar a agricultura não apenas neutra, mas também uma contribuição positiva para nossos ecossistemas.”
Amanda Cavalcanti de Queiroga reflete sobre trabalhar no agronegócio
“Diferentemente do que imaginei no início da minha vida profissional, trabalhar numa empresa de agronegócio não exige necessariamente que você seja um agrônomo ou veterinário, por exemplo. Essa concepção por muito tempo me afastou da empresa da família, pois achava que precisaria estar sempre no campo, na fazenda. Mas o agronegócio vai muito além dessa minha primeira percepção; envolve estratégia, pessoas, liderança, organização, tecnologia. E foi nesse universo que me encontrei.”
Beatriz Brito conta sobre as raízes de sua vida
“As raízes em minha vida: as raízes são os meus valores, aquilo que é importante para mim e de que não quero abrir mão ou negociar. O que fui aprendendo na relação comigo mesma, com os meus familiares, na empresa da família, no contexto social que vivi e vivo, com os meus ancestrais, suas, minhas e nossas histórias vividas, estas que me trouxeram até aqui e me fizeram ser quem sou.”
Cristina Fugita Abrahão e o trabalho de empoderamento de mulheres
“Um dos projetos mais impactantes que liderei aqui na empresa foi a formação de um grupo que no início chamei de “Empoderamento Mulheres no Agronegócio Feminino” e começamos a discutir temas que impactavam diretamente as mulheres. Formamos comitês que trabalharam com temas relacionados a bem-estar, diversidade e trabalho. Com o passar dos anos, chamamos esse grupo de “Empoderamento para Todos”. Convidamos homens, homossexuais e minorias para virem conosco ajudar a conscientizar todos os Fuginistas (termo usado para definir quem trabalha na Fugini). Foi um trabalho lindo e emocionante de ver e participar.”
Daniela Sampaio errou e acertou na vida e aprendeu muito com isso
“Errei, acertei, experimentei, perdi amigos, fiz novos e, acima de tudo, foi um tempo rico para o meu amadurecimento. O que eu gostaria de falar sobre isso, confrontando agora com minha visão, já como mãe de jovens universitários e tendo trabalhado com governança familiar, é o quanto a liberdade é importante para o crescimento. Fiz muita diferença na minha vida experimentar um tempo de liberdade, de conquistas individuais. Foi nesse momento que comecei a compreender que eu tinha capacidade de realização.”
Fabiane Astolpho e a contemplação da sua história
“Aprendi muito nesse período e, agora, com 28 anos de carreira, fiz outra escolha como empreendedora: escolhi uma mulher mais jovem do que eu, e que já é empreendedora há mais tempo, para ser a minha mentora reversa, a Maíra Dana. Durante a minha carreira como executiva, eu tive três homens que foram meus principais mentores. Neste momento, preciso de outro olhar, pois novos desafios profissionais virão. Minha filha mais velha acabou de sair de casa, foi estudar fora, e o sentimento de “ninho vazio” começou. Eu estou com 51 anos, e feliz por olhar para trás e ver tudo o que construí. Apesar de não ser tão boa dona de casa, considero-me uma ótima mãe e excelente agrônoma.”
Gabriela Procopio Burian lutou para vencer cada etapa
“Minha inclinação natural sendo mais próxima de ciências humanas tornou a entrada e os anos da universidade bastante desafiadores. Muito estudo foi necessário para vencer cada etapa e bastante troca de ideias com professores – que viraram amigos ao longo dos anos. Desafios em uma área requerem atuação em outra que nos fortaleça e reforce nosso papel na sociedade. Assim, minha ação complementar, naquela época, foi trabalhar com política estudantil – proporcionando amigos queridos, parceiros para a vida. Já há alguns anos, minha ação complementar tem sido atuar em organizações não-governamentais – na fundação da escola das crianças, no apoio a meninas em tecnologia, por meio da Technovation, e na comunidade local com ações pelo meio ambiente.”
Gersoní Analla Fernandes Montes Munhoz vive uma jornada de sonhos para viver
“Sinto que estamos ainda no início de uma longa jornada. Aprendemos a cada dia. Criamos um time na fazenda que divide conhecimento e sonhos. O trabalho é árduo, mas ver aquela plantação exuberante não tem preço. Perceber o início de cada estação e seu impacto na vegetação, nos animais e no ambiente é um privilégio. Seguimos na nossa luta diária em busca de novos conhecimentos e melhores práticas para um trabalho e convívio que possa gerar bons frutos sociais, ambientais e econômicos.”
Giovana Araújo acredita em um futuro melhor para agronegócio
“Novos desafios e inúmeras oportunidades descortinam-se, inclusive de reposicionamento do setor perante a sociedade, setor este responsável por uma das mais nobres missões que é alimentar pessoas, setor que é solução para os principais desafios que se colocam à frente: segurança alimentar, segurança energética. Novamente, a minha história e a do agronegócio conectadas, desta vez em um novo ponto de inflexão.”
Luciana Abeid Ribeiro Dalmagro deseja que tenha cada vez mais lideranças femininas no agro
“Para esse novo agro, precisamos ter cada vez mais mulheres em posições de gestão e liderança. Sabemos o nosso potencial. Sabemos o quanto podemos acolher e desenvolver pessoas. Nesse caminho, o conhecimento é a chave: que continuemos a olhar pela nossa preparação e também de outras mulheres.”
Livro “Mulheres no Agronegócio O sucesso feminino no campo”, da Editora Leader